“Fico muito feliz quando consigo resolver uma situação. Sempre em busca da justiça. O Direito nada mais é que a própria justiça.”
Ela é gaúcha, nasceu em Ijuí, terceira maior cidade da região Noroeste - Missões, também conhecida como a capital da cultura. O olhar de Vaine Teresinha Pizolotto Marques traduz um pouco da saudade que sente da sua terra, onde desfrutou a companhia do pai, “tradicionalista ao extremo”, como ela mesma afirma. “Fui criada dentro do CTG e a cultura da minha terra está viva dentro de mim. São laços culturais fortes que aprendi com o meu pai e dos quais me orgulho. Quando meu pai faleceu, foi uma ruptura muito forte. Hoje, minha mãe mora comigo em Londrina e isso me dá tranquilidade, paz e alegria. Ter os pais próximos é sempre muito bom.”
Vaine é formada em Direito pela Universidade Regional do Noroeste, a Unijuí. Fez especialização em Direito do Trabalho e adquiriu experiência trabalhando no setor jurídico do Unibanco. Conheceu o marido Eduardo, casaram-se e hoje residem em Londrina, numa bela casa num condomínio fechado. O casal tem uma filha, Maria Eduarda.
“Sempre trabalhei num home office, fazendo a minha agenda e até atendendo os clientes em horários alternativos. Sei que muitos clientes têm a rotina de trabalho apurada e recheada de compromissos. Mas desde novembro, estou como associada do escritório do Dr. Bruno Pedalino, e trabalhando bastante; é uma experiência que tem me acrescentado”, explica a advogada especialista em Direito do Trabalho, mas também dedicada ao Direito Comercial, Empresarial, Previdenciário e Criminal. “Costumo dizer que sou uma clínica geral. O advogado tem de conhecer todas as áreas. Lógico que sempre haverá uma área determinada que você mais se identifica. Mas eu estudo todas, atualizo-me, pesquiso. Sempre busco a conciliação. É a melhor forma para todos. Uma briga que se estende anos a fio não é bom para nenhum lado. Graças a Deus, em todos os processos nos quais trabalho, a conciliação, o bom entendimento estão predominando”, revela.
Vaine se emociona nos momentos em que se recorda do pai. “Ele faleceu no dia 18 de março. Anos depois, minha filha nasceu no mesmo dia. Foi um presente para a minha vida. Sou muito ligada à família; é em casa que eu e o meu marido projetamos tudo passo a passo. Nosso hobby é curtir a casa com os amigos, adoro o silêncio, o despertar com os pássaros, a tranquilidade e o verde que imperam no condomínio. Até trabalhar aqui, longe da rotina estressante da cidade e do trânsito, é bom. Londrina nos recebeu de braços abertos e aqui é a minha cidade”, conclui.