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THAÍS HELENA HONÓRIO GARCIA

TERAPEUTA

REDES SOCIAIS

Localização

LONDRINA PR

“Nunca desista de seus sonhos, mas, sim, lute para que eles se realizem; viva nesta hora, neste momento, neste instante, pois pode não dar tempo amanhã; se der tempo o amanhã, conquiste os seus sonhos de novo e sonhe cada vez mais porque assim você vai longe.” (Lia Paes)

Ela é formada no curso de Terapia Ocupacional, na Universidade Tuiuti do Paraná, em Curitiba (PR), desde fevereiro de 2001, nasceu em Cornélio Procópio (PR), é casada com Eduardo Garcia, mãe de Enzo Enrico Honório Garcia, 12 anos, e Eduardo Garcia Junior, 10 anos. Chegou a Londrina em maio de 2001 e relata: “Inicialmente, minha vontade era ter uma profissão na qual eu pudesse trabalhar e ajudar pessoas com necessidades de adaptação frente aos problemas do cotidiano, preparando-as para a autonomia e estimulá-las para as relações sociais. Queria ter o compromisso de mostrar às pessoas que não possuem nenhum tipo de deficiências ou síndromes a importância da bondade e do afeto, sentimentos tão ausentes no mundo de hoje. Algumas pessoas são preconceituosas, individualistas e despreparadas para um mundo de diversidades, esquecendo-se de sentimentos como a solidariedade. Tenho 17 anos de atuação no mercado de trabalho e atendo no meu consultório, localizado na avenida Bandeirantes, 402, no Centro Clínico de Londrina”.

 

Na carreira, sua maior experiência foi preparar um paciente adolescente autista em todas as suas autonomias e independências para inseri-lo no mercado de trabalho. “E o meu maior desafio foi o de provar para a empresa, os funcionários e para a família que ele poderia ser muito útil e capaz de executar a função que lhe foi dada, mostrando ao mundo que deficiência não é sinônimo de incapacidade.” Quando possível, Thais Helena participa de eventos do setor e cita o Congresso Brasileiro de Terapia Ocupacional, além de todos os cursos ligados à sua linha de atuação. “No meu caso, participo de vários cursos e congressos relacionados à parte neurológica e ao autismo”, completa.

 

 

A cada trabalho realizado e bem-sucedido, a terapeuta sente-se como se estivesse atuando em um grande palco da vida. “Como uma artista que acabou de estrear ou atuar em uma importante peça teatral! Porque o artista simplesmente faz acontecer. O artista mostra as coisas, aponta, indica. E essa é a missão do artista, criar desejos, apresentar possibilidades, acordar para os sons, para as cores, para a possibilidade de alegria. Ele tem o conhecimento científico preciso. E há um trabalho duro, que é o trabalho do conhecimento. Nós, terapeutas ocupacionais, temos a mais sútil de todas as tarefas artísticas. Nossa matéria-prima não é a tinta, não é a tela nem o mármore ou ferro. Nossa matéria-prima é o corpo humano, com toda a sua complexidade, e precisamos fazer com que esse corpo descubra o sentido da vida. E o sentimento é o de alguém que abre as avenidas dos sonhos fundamentais das pessoas, ensinando-as e encorajando-as a enfrentar ou superar as suas limitações.”

 

Seus projetos futuros e objetivos continuam sendo os mesmos de quando resolveu atuar como terapeuta ocupacional: “Nunca deixar de me aperfeiçoar naquilo que me propus a fazer, buscar sempre novos conhecimentos, pois eles sempre serão o nosso combustível para a concretização de um trabalho sério e eficaz”.

 

É sempre grata a Deus. “Agradeço por Ele ter me colocado nesta profissão maravilhosa. Também rendo homenagem à grande amiga e pedagoga Fumie Shirae Takeshita, que me encorajou a buscar esta linda profissão, aos meus pais, Délcio e Luiza Cristina, meus exemplos de vida, que me proporcionaram a realização deste grande sonho, aos meus queridos tios Jair e Neusa, que me acolheram durante quatro anos em Curitiba com muito amor e carinho, ao meu esposo e companheiro para a vida toda, Eduardo Garcia, aos meus filhos, Enzo e Eduardo, obra perfeita de Deus em minha vida, ao excelentíssimo e renomado neurologista doutor Clay Brittes, que sempre acreditou e confiou em meu trabalho, que me impulsionou para atuar nesse mundo extraordinário do autismo, e aos queridos pais dos meus pacientes, que me permitem cuidar e amar de forma incondicional suas joias mais preciosas, seus filhos.”

 

Thais afirma priorizar o papel de mãe e esposa e divide com o marido a rotina das crianças. “Acredito que um pai presente na vida dos filhos é sinônimo de família feliz, e família feliz é tudo o que um profissional precisa para ser completo em sua profissão.” O lazer preferido é viajar em família e seu hobby é escutar músicas diversas e curtir um cinema; o esporte preferido é tênis.

 

Apaixonada pela terapia, conta que, ao optar pela profissão, sabia dos desafios que teria para tornar a vida das pessoas dependentes independentes. “O meu maior desejo é que Deus continue me capacitando a cada minuto para que eu possa continuar fazendo a diferença na vida dos meus pacientes”, finaliza.

 

Para a profissional, há sofrimentos no trabalho, dificuldades como em toda profissão. “Mas trata-se de um sofrimento que a gente aceita com alegria, porque muita coisa bonita vai ser criada e transformada. Há coisas importantes na nossa vida profissional e pessoal: o motivo e o momento. O motivo é que eu amo o que faço. O momento é como eu faço. E o momento e o motivo, eu os vivo intensamente. E os resumo em uma frase: ‘Pisando num palco, pois a vida é um grande espetáculo’.”