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RENATA MANTOVANI

PSICOLOGIA

Localização

LONDRINA - PR

“Tenho como meta contribuir para conectar pessoas às profissões em que possam se realizar, aliviar sofrimentos e colaborar para que aqueles que buscam suporte terapêutico sejam o melhor que podem ser.”

 

Renata Forcato Mantovani é formada em Psicologia - 2010 a 2014 – INESUL - Londrina – PR, nasceu em Cornélio Procópio – PR, vive uma união estável sem filhos e cursou o primeiro ano de graduação em São Carlos (interior de São Paulo). Em 2011 transferiu sua matrícula para a faculdade INESUL. Relembra a sua trajetória profissional: “amigos me influenciaram; eles afirmavam que eu sempre estava disposta a ouvi-los sem julgamentos e a orientá-los com imparcialidade. Desde os 14 anos de idade, eu já sonhava em ser psicóloga. O que mais me fascina na profissão é ver as pessoas chegando até mim, muitas vezes confusas e em intenso sofrimento, e por meio do tratamento psicológico saírem aliviadas e mais confiantes. Comecei a atuar desde o segundo ano de graduação (em 2011), a princípio por meio de estágios não obrigatórios, para obter experiência. Todavia, enquanto formada, atuo desde 2015”.

Sua experiência mais marcante foi quando a mãe de uma paciente adolescente ligou dizendo que a filha estava provavelmente cometendo suicídio no quarto. “Ela não sabia mais o que fazer para a filha abrir a porta, então a equipe do CAPS e eu fomos até a casa imediatamente, e eu consegui convencê-la de abrir a porta. Ela me abraçou forte, deixou-me entrar no quarto e conseguimos reverter a situação. Foi algo muito impactante e muito gratificante. “A cada trabalho realizado, tenho o sentimento de gratidão”, completa.

Segundo a psicóloga, como ficou durante seis anos residindo em Santa Catarina antes de retornar a Londrina, seu projeto é tornar-se referência na cidade em Orientação Vocacional/Profissional. “Contribuindo para que todo aquele que está em momento de escolha de profissão ou precisando de uma reorientação de carreira tenha todas ferramentas necessárias para escolher algo que realmente lhe traga sentido de vida no trabalho”, revela. Renata tem especialização em Logoterapia e Análise Existencial e em Orientação Vocacional/Profissional.

A homenagem é para a mãe Seleide Forcato, que sempre a incentivou a estudar muito. Ao pai Mário Mantovani (in memoriam) que a apoiou financeiramente, se colocando muitas vezes em segundo plano para que Renata conseguisse realizar este sonho. “Gratidão também a Regiane de Oliveira, companheira de jornada que me dá forças. E a Paulo Henrique Espuri, meu melhor amigo, pelo apoio e orientação incondicional sempre”.

Para ela, conciliar demandas pessoais e trabalho foi muito mais desafiador quando exercia a psicologia por treze horas por dia. “Mas sempre tive muita parceria em casa e companheirismo, isso facilitou. Hoje, opto por trabalhar de 7 a 8 horas por dia para também aproveitar mais minha família. Quando optei pela psicologia foi para aliviar o sofrimento das pessoas e contribuir para que elas também conseguissem realizar seus sonhos/metas de vida. Afinal, uma pessoa doente emocionalmente dificilmente fará bem a si mesma e aos outros, então cada um de nós, cuidando de nossa saúde mental, provavelmente teremos mais condições de ter equilíbrio físico e mental, e isso reflete sobre aqueles que convivem conosco - e também sobre clientes/pacientes/sociedade”.

O lazer é sair para apreciar um bom prato e viajar. Entre família e amigos, gosta de jogar "Uno" e "Stop", brincadeiras infantis que os fazem rir muito. Seu hobby preferido é ler e também fazer meditação. Entre os congressos dos quais já participou cita o Orientação Vocacional Centrada no Sentido, promovido pela Instituição ALVEF.

Deseja que futuramente as pessoas vejam a importância entre a articulação entre os campos medicina e psicológia, “afinal, o médico cuida do corpo, e o psicólogo das emoções. Ambos precisam caminhar juntos para que tenhamos possibilidade de prevenir e intervir em doenças físicas e mentais, visto que atualmente a doença mais incapacitante é a depressão”, conclui.  

Uma recordação profissional que deixou boas lembranças foi a de um adolescente que chegou para o processo de orientação vocacional totalmente transtornado. “Ele chegou desesperançado e ao finalizarmos o processo, estava em paz com o fato de ter conseguido tomar uma decisão de escolha de profissão que se encaixou em seus valores e personalidade. Chega a me arrepiar ao lembrar do rostinho dele de alívio. Sou muito feliz na profissão que escolhi e afirmo que aquilo que me acrescenta, sem dúvida, são os professores que tive e tenho, bem como os teóricos que leio. Motiva-me constatar o resultado de meu trabalho com as pessoas, que comumente relatam sair da clínica ou de um atendimento online muito mais tranquilas e confiantes.