“E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” Romanos 8:28
Renata formou-se em Direito pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) no ano de 1999 e se especializou em Direito Público com ênfase em Direito Tributário. Nascida em Londrina, Renata é divorciada e tem três filhos, Diogo Araújo Ferreira, Tales Araújo Machado da Conceição e Isadora Araújo Machado da Conceição.
Ela relata os motivos de ter escolhido essa profissão: “O sonho de que me tornasse advogada era de minha mãe, meu primeiro vestibular, no entanto, foi para Medicina, pela influência de meu cunhado, que é ótimo médico. Quando não passei no vestibular, minha mãe insistiu novamente para que eu prestasse para Direito, e foi quando passei no vestibular da UEL. Dizia a ela que faria Direito, mas que não exerceria a profissão de advogada, mas sim, que prestaria concurso público. No entanto, me apaixonei pela advocacia, desde que me formei, quando tirei a carteira da ordem da OAB. Percebi o quanto minha mãe estava certa, o quanto me conhecia. Exerço essa profissão desde então, de forma ininterrupta, com muita dedicação e orgulho. Vejo que apesar de existir muitos profissionais na área ainda há muito campo de trabalho, porque há muito pelo que se lutar por justiça. Me fascina buscar justiça pelo direito de alguém e a cada situação que vejo isso acontecer, há ainda mais motivação e satisfação para que continue a exercer minha profissão de advogada.”
Atua há mais de 20 anos no mercado, Renata tem sua própria advocacia, Renata de Sousa Araújo Advocacia e Assessoria Jurídica, que fica na Rua Rafael Martinez Lopes, 20, Jd. Vale Verde, Londrina, PR. E conta sobre suas experiências e desafios: “Muitos foram os desafios no decorrer da atuação como advogada. No início de carreira, por exemplo, quando comecei advogando em Direito Tributário para uma rede de empresas, assumindo uma grande responsabilidade e tendo que laborar arduamente para conseguir executar o trabalho proposto. Também foi bastante desafiador fundar, juntamente com outros colegas advogados, e assumir, como presidente, a Comissão de Direito Constitucional da OAB Londrina, pois nossa cidade não poderia deixar de ter um espaço especial para discutir temas constitucionais de elevada importância para nossa sociedade.”
Em seus planos, a profissional pretende continuar advogando, pois faz o que gosta e por isso faz sempre com amor. Também quer desenvolver mais projetos junto à OAB Londrina e a Comissão de Direito Constitucional. “A advocacia sempre foi uma profissão indispensável para a sociedade e acredito que isso não mudará. Sempre haverá espaço para cabeças pensantes em busca de uma sociedade melhor. Apenas penso que haverá muito mais aparatos tecnológicos em auxílio ao advogado e à justiça.”
A profissional relata que no seu dia a dia não é fácil conciliar seu tempo entre casa, trabalho e família, mas com dedicação e uma família que à oferece muito suporte, é possível. Em seu tempo de lazer, ela gosta de cantar no Coral da OAB Londrina e também na igreja que frequenta, Missão Monte Sião. “Encontrei na música uma verdadeira terapia, pois me traz paz e alegria e, por outro lado, também transmite isso para quem ouve. Também gosto muito de plantas, em especial rosas e orquídeas. Gosto de plantar, regar, podar e ver as flores se abrindo.”
Renata tem boas recordações, mas uma delas está marcada em sua memória: “Nesse tempo que venho advogando me emociono quando me lembro do sacrifício familiar que aconteceu para que eu desempenhasse a profissão de advogada. Meus filhos bem pequenos iam comigo para o escritório, e entre um atendimento e outro, bem como audiências no fórum, eu amamentava meus filhos. Me marcou uma vez que um dos meus filhos estava no seu bebê-conforto, e quando fui atender uma cliente, meu filho se virou repentinamente e o bebê-conforto virou. Minha cliente ficou desesperada juntamente comigo. Passei por muitas situações difíceis para cuidar dos meus filhos e seguir na minha profissão.”
E conclui fazendo seus agradecimentos especiais. “Eu só pude chegar até aqui por causa dos meus pais. Meu pai, Severino Veloso de Araújo, desempenhou o seu papel de pai provedor e também dando exemplo de desbravador, sendo destemido e corajoso ao largar sua terra, na Paraíba, e vir para o Paraná. Já minha mãe, Maria Aldenora de Sousa, desculpe, mas foi a melhor de todas. Isso porque ela foi o melhor ser humano que já conheci. Com a morte de meu pai, quando eu tinha apenas três anos de idade, foi ela que, com garra e muito trabalho, criou a mim e a meus outros três irmãos. Ela me ensinou a ser gente, ser estudiosa, trabalhadora, honesta, e o melhor de tudo, ser temente a Deus. Ela sempre foi a minha melhor incentivadora. Por isso o meu grande agradecimento para toda a vida será para eles, para meus filhos que sempre entenderam as dificuldades que a dedicação ao meu trabalho acarretaram à eles e para Jesus, meu Senhor e Salvador.”