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POLLYANNA BERNARDINO ARANDA

FONOAUDIOLOGIA

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Localização

LONDRINA PR

“Ser fonoaudióloga é ouvir uma lágrima, articular uma emoção, vocalizar um desejo, ler a alma, escrever um sorriso.” (Mara Behlau)

Ela é formada em Fonoaudiologia pela Unopar desde 2003 e em Psicopedagogia pela Esap Londrina desde 2005. Nasceu em Rolândia, mas se considera londrinense por conta dos anos em que reside na cidade. É casada com Cássio Aranda, com quem está há 17 anos. A paixão pela fonoaudiologia, em especial pela área infantil, vem de muito tempo. Ela conta: “Quando era criança, adorava brincar que era professora e sempre desejei trabalhar com crianças. A fonoaudiologia e a psicopedagogia me realizam como profissional. Atendo crianças com atrasos de fala, linguagem e aprendizado. O que mais me fascina é o quanto as crianças são fortes e resistentes, amáveis, dedicam-se e como são verdadeiras. Participar de cada evolução, de cada letra que elas aprendem, de cada som que elas produzem, tudo isso é lindo”.      

Ela atua há 13 anos no mercado como fonoaudióloga e há 11 anos como psicopedagoga. Ao longo desses anos, várias experiências estão na sua trajetória profissional. Dedicada, salienta que trabalhar com crianças é mágico. “Todos os dias aprendo a ser melhor como pessoa; as conquistas de cada criança me tornam mais feliz.” Pollyanna recorda uma experiência que deixou boas lembranças, por se tratar de um desafio vencido. “Foi quando atendi uma bebezinha prematura, com hidrocefalia e um prognóstico desfavorável. Ela foi minha paciente por seis anos, hoje nos encontramos e ela me liga para conversar e contar como está na escola. Aprendemos a comer juntas, aprendemos todos os sons, cada sílaba e palavra. Ela andou aos dois anos e nunca mais parou. Aprendemos a ler, escrever e hoje ela manda cartinhas para mim.” 

Para a profissional, cada dia é um desafio, porque cada criança traz desafios novos e isso a faz estudar e pesquisar mais. Ela explica: “Sei do potencial do cérebro estimulado, acredito na ciência da habilitação e reabilitação. E o maior desafio de todos é entender a complexidade do que é cada indivíduo que chega ao meu consultório com as expectativas familiares”. Para ela, assumir cada caso tornou-se o seu maior desafio, sempre buscando a excelência do tratamento. A cada resultado positivo, ela tem um sentimento de vitória. Emocionada, relata que acaba chorando quando vê uma criança ler pela primeira vez, falar seu nome, trazer o boletim da escola com melhoras. “Também acabo chorando na despedida de cada alta. Choro nos aniversários de 15 anos, nas formaturas dos pequenos. Tenho a sensação de que cada paciente é um pedacinho de mim”, ressalta.  

A Polly Clínica existe em Londrina há sete anos e em Sertanópolis há quatro anos.  E a fonoaudióloga tem o sonho antigo de atender crianças com distúrbios comportamentais utilizando a equoterapia. “Fiz especialização em equoterapia no Rancho GG, em São Paulo, e em reorganização neurofuncional com a Beatriz Padovan.” Ela faz ainda menção a dois professores que teve na faculdade. “Eles despertaram em mim o desejo de conquistar um lugar. São eles o neurologista Álvaro Domingues e a minha professora e supervisora Claudia Sordi.”    

Dividindo o tempo entre casa e consultório, ela encontra tempo para treinar e passear com o marido. Para desestressar, adora o verão, sol, piscina e mar. No frio, a opção é um programa na companhia do marido, em casa, assistindo a um filme, comendo uma boa massa, escutando música. E ama escrever, desde pensamentos até matérias profissionais. “Acho o máximo conseguir transferir para o papel um sentimento, uma ideia, uma fala ou um momento.”        

Como projeto futuro, Pollyanna busca a evolução e a melhora de cada paciente.  Seu objetivo sempre foi ensinar crianças e, na fonoaudiologia, descobriu que poderia fazer isso nos casos dos distúrbios da comunicação. E com a psicopedagogia encontrou ferramentas para ajudar nos casos de distúrbios de aprendizagem. Ela finaliza: “Lembro-me todos os dias de quando recebo meus pacientes com suas dificuldades, o quanto podemos falhar e ter limitações, mas o quanto somos amados por um Deus que sabe de todas as coisas. Sou grata a Ele porque aprendo todos os dias”.