“Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.” Carl Jung
Natália é formada em Fisioterapia pela Universidade Norte do Paraná (UNOPAR) na turma de 2007. Nasceu e cresceu em Londrina, mas mudou-se para Uraí e voltou para Londrina aos seus 18 anos para dar início a sua vida acadêmica. É casada com Matheus Fernando Casagrande de 42 anos, e tem um filho, Gabriel, de 4 anos.
Especializada em Osteopatia e Terapia Manual, Método Pilates Clássico e Coluna Vertebral, Natália conta os motivos que a levaram a escolher Fisioterapia como profissão: “Com 18 anos somos muito imaturos para escolher uma profissão para exercer pro resto da vida, que responsabilidade, costumo dizer que tive sorte, tenho amigos que desde criança já falavam em uma profissão e não mudaram de sonho, durante o ensino médio eu dizia que queria ser psicóloga mas só tinha na UEL, e minha mãe achou bobagem eu ficar fazendo cursinho e quis me colocar em uma Universidade particular, na UNIFIL tinha psicologia porém na época não era reconhecida pelo MEC. Lembro que minha mãe estava no shopping e me ligou perguntando que curso eu queria fazer, pois ela estava no quiosque da UNOPAR e era o último dia de inscrição para o vestibular. Simplesmente minha mãe me liga e diz: “Estou no quiosque do shopping é o último dia para fazer a inscrição no vestibular, qual curso você quer?” Tive que pensar rápido e optei por Fisioterapia como primeira opção e Odontologia como segunda opção. Como fui bem colocada passei na primeira opção. De início não gostei muito da Fisioterapia, mas fui até o final, concluí. Durante os estágios me encantei por Neurologia, porém para me especializar não formou turma. Conheci a Osteopatia em um curso rápido numa Jornada e fui atrás para fazer Osteopatia, fiz a formação pelo IDOT (Instituto Docusse de Osteopatia e Terapia Manual). O que me encantou na Osteopatia foi a capacidade que o nosso corpo tem de auto- cura, porém precisamos saber usar as ferramentas certas, as liberações, para ajudar aquele corpo que está em nossa frente a funcionar corretamente. Mas, não adianta corrigir apenas as lesões, devolver a função para aquele corpo, organizar toda a estrutura se não ensina-lo a se mover corretamente e não dar força suficiente aqueles músculos para manter a organização daquele corpo. Fiz minha formação no Método Pilates Clássico, onde eu ajudo meus pacientes a terem um corpo saudável sem dores com mais qualidade de vida. O que mais me fascina é a resposta rápida que tenho com meus pacientes, me encanto com os resultados da postura e a melhora é imediata logo na primeira sessão.”
Natália está no mercado há 15 anos no total trabalhando na área de Reabilitação, 12 anos com consultório próprio, Consultório Fisioterapia Pilates & Osteopatia, na área de Reabilitação e Prevenção da Saúde. Algo que poucos sabem sobre a profissional, é que logo que se formou, Natália conta rindo, fez um aperfeiçoamento em estética para agradar sua mãe, que queria que ela fosse para tal área, trabalhou 6 meses com estética, mas não era sua praia, gostava mesmo de reabilitar pessoas.
Dentre as inúmeras experiencias incríveis vivenciadas dentro de sua profissão, Natália relembra de uma, vivida logo no inicio de sua carreira antes de ter seu próprio consultório... “Trabalhava na clínica de um médico aqui em Londrina, com vários fisioterapeutas, um colega fisio passou um paciente dele para mim, perguntou se eu não tratava pois não estava tendo melhora e como eu estava fazendo formação em Osteopatia eu tinha mais recursos para tratar naquele momento. Esse paciente homem de 45 anos + ou - veio com um pré-diagnóstico de câncer de próstata, pois ao urinar sentia arder muito, então ele sentava para fazer força e de tanta força evacuava. Lembro que acalmei ele e disse para não se preocupar que ele não estava com câncer, fiz avaliação e fui logo liberando rins e bexiga que tinha uma aderência muito grande nessa região e logo disse...”deu vontade de urinar me avisa que interrompemos e você vai.” O paciente me avisou, e logo foi ao banheiro, ao sair muito feliz não porque eu tinha tirado a dor dele e sim porque ele fez xixi em pé. Fez biópsia para descartar qualquer dúvida de câncer, e deu negativo.”
Apesar da correria do dia a dia, a profissional consegue conciliar sua rotina com seus afazeres, de manhã leva seu filho Gabriel para a escola, atende ate meio dia, busca seu filho na escola e o deixa em sua avó durante seu período de trabalho, e aos finais de semana ela reserva sua atenção totalmente para a família e também viagens, algo que gosta muito de fazer.
Natália pretende ensinar em seus projetos futuros, acredita que tem muito conhecimento a passar adiante,“queria ajudar outros profissionais, acho egoísmo não compartilhar toda minha prática e experiência clínica.” Natália conclui agradecendo: “Gratidão a Deus pela vida, família e trabalho, pelo dom que me deu de cuidar das pessoas e devolver saúde e qualidade de vida. Quero agradecer minha mãe Maria por toda ajuda até hoje, ela que cuida do Gabriel, quero dedicar essa homenagem ao meu pai Luiz (In memorian) que tanto me ajudou. Agradecer meu marido Matheus pela compreensão ao tempo dedicado fora de casa.”