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MAURÍCIO CHIESA

ADMINISTRADOR

REDES SOCIAIS

Localização

LONDRINA PR

“Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas. Mas ao lidar como uma alma humana, seja apenas uma alma humana.”

Formado em Administração em Marketing – UNIPAN 2004, Mauricio Chiesa Carvalho nasceu em Cascavel/PR, é divorciado, optou pela vida executiva de RH como a de atribuição na docência, por agregar, compartilhar e colaborar. Está há 15 anos no mercado.  Ele relata um pouco de suas experiências profissionais: “creio que estejam permeando as nuances dentro dos principais desafios vivenciados neste momento de crise provocados pela COVID-19. Primeiramente, se revisitar e depois se reinventar. Não apenas como profissional, mas como pessoa. Profissionalmente, adequar-se à nova rotina e práticas de trabalho, desenhando novos processos de trabalho por meio de ferramentas tecnológicas, sejam desde reuniões até disciplinas lecionadas. Trabalho também com docência no ensino superior. A necessidade de rever diariamente o “PDCA” para garantir que a rota traçada naquele momento fosse a mais assertiva.  A todo momento, por ser algo novo, a necessidade de estar atualizado e também com o filtro ligado (evitando fakenews).  E estar informado não para as decisões de contexto micro e macro organizacional, mas também, social, visto que existiu uma necessidade de ajuda mútua entre várias organizações da network. E, novamente falando acerca do contexto de ensino-aprendizagem, por meio de metodologias ativas ou inovadoras, buscando cativar e estimular o aluno do ensino presencial a manter-se interessado no processo. Algo novo, antagônico: adaptar-se e inovar sem sair da rotina”. Já no âmbito pessoal, creio que o maior desafio foi “ressignificar” a empatia e doação. Entender que a melhor decisão seria aquela equilibrada entre a sua e a de todos.”

Ele ressalta: “permitimo-nos ser “humanos”, próximos em atitudes pela necessidade de isolamento, afastados. Foi algo interessante, até pela existência de ampla conectividade por meio de redes e aplicativos sociais. E doação, no sentido de estimular, incentivar e até mesmo as vezes, acolher e aconselhar pessoas que passaram por dificuldades: “não deixar a peteca cair”. Ativar a network numa corrente do bem, objetivando este auxílio; um momento desafiador e gratificante.”

Mauricio Chiesa Carvalho trabalha nas empresas Tamarana Tecnologia – Tamarana-PR; Gestão e Gente Consultoria – Cambé-PR; Faculdade Catuai – Cambé-PR. Para ele, a cada trabalho bem sucedido o sentimento é de paz. “Isto é o resultado de uma equação de paz de espírito, genuíno altruísmo e principalmente, satisfação de um propósito com consequente legado. Vale contudo definir o que é “feliz”: um adjetivo de dois gêneros que remete a ser favorecido pela sorte; ditoso, afortunado, venturoso, cujos desejos, aspirações, exigência, foram atendidos ou realizados; contente, satisfeito. Assim, uma pessoa “feliz” possui um estado de felicidade. E o que é felicidade? Felicidade é um substantivo feminino que remete à qualidade ou estado de feliz; estado de uma consciência plenamente satisfeita; satisfação, contentamento, bem-estar. Entendendo o que é feliz e felicidade, é possível responder isso. Basta mudar “o que”. O livro “Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes” trazem a menção das “centralidades” da vida. Umas pessoas mais focadas na família, outras, no trabalho. Cada um, cada um. Você pode estar feliz, repetindo a equação em cada uma destas centralidades, por exemplo. E você: O que te faz feliz?”, completa.

Sobre seus projetos futuros, explica que embora pessoal e profissional andam próximos, neste momento é oportuno separar. “Pessoalmente, permitimo-nos abstrair-se de ego e status certas formalidades que pela necessidade processual e dinâmica nos vestiam. Resgatamos a essência de atenção e consideração aos próximos. Percebemos o quanto as coisas simples (como ver pessoas e entes queridos, poder passear, apreciar a natureza e até dar um abraço) fazem tanta falta. Profissionalmente, fomos provocados a tomar decisões sob um cenário imprevisível, que mudava constantemente. As competências de planejamento, resiliência, comunicação e equilíbrio emocional foram colocadas à prova frequentemente. Paradigmas foram quebrados. Permitimo-nos adotar processos, contingências, que outrora[MC1]  sequer eram cogitados. Mas acho importante ressaltar que pela primeira vez, questões qualitativas e quantitativas cresceram simultaneamente e juntas. Ou seja, o amadurecimento pragmático-cartesiano e social, econômico e comportamental, factual e emocional, numérico e humano.  Vimos situações e empresas abrindo mão apenas do viés econômico e se importando com o próximo e em ajudar, com doações, fabricações e industrialização de bens, materiais e/ou serviços para uma ajuda coletiva, jamais vista antes.  E por fim, vale a velha máxima: “antes de se tornar um bom profissional, torne-se uma pessoa melhor”.  Para ele, Carl Jung foi muito sábio em sua colocação, provavelmente, a partir de agora, será mais latente: “Conheça todas as teorias e domine todas as técnicas, mas ao lidar como uma alma humana, seja apenas, uma alma humana”.  Quanto ao futuro: busco ser cada vez mais uma pessoa melhor, mais espiritualizada. O restante, vem como consequência.” Mauricio Chiesa Carvalho tem as seguintes especializações: Cursando Formação em Psicanálise pela Sociedade Psicanalítica do Paraná (2019-2021); Pós-Graduando em Pedagogia Empresarial e Educação Corporativa (Uninter 2018); Pós-Graduado em Direito e Processo do Trabalho (UNIFIL 2009); Pós-Graduado em Psicologia Organizacional e do Trabalho (UEL 2011); MBA em Gestão Empresarial (ISAE-FVG 2005).

A homenagem é para os pais Milton Antonio Carvalho e Marilene Fátima Chiesa Carvalho. Concilia trabalho, casa e família e afirma que, quando se está pleno, permeando dentro do seu Ikigai, trata-se de um processo natural. “Então, quando devo, tenho ou procuro realizar algo, faço a seguinte pergunta: “devo realizar isso? Se a resposta for “Sim”, automaticamente, existe um equilíbrio entre o lado pessoal e profissional. Então, a meu ver, é um processo fim. Pois, se como meio você tentar conciliar os dois pilares, será uma busca constante que provavelmente não seja satisfeita”, conclui.

Quanto a lazer, afirma gostar de estar em contato com as pessoas e se aperfeiçoar, participa de atividades voluntarias, estuda, joga futebol e gosta de motociclismo.  Quando possível participa de congressos e simpósios. Em relação ao futuro da profissão, afirma: “sob uma nova ótica e até mesmo provocante, pode-se fazer uma “neometáfora”. A cultura organizacional passa a ser vista como um corpo de uma pessoa. Assim, sua roupagem seria a MVV - MISSAO, VISAO e VALOR. O propósito seria a junção da alma e coração. Se antagônicos, nada mais será do que vestir alguém para uma festa de gala apenas com roupas íntimas. Pode ser até bonito, mas é descabido. E o legado? Será como a pessoa será lembrada dessa festa.  O novo normal cada vez mais vai evidenciar os trajes corretos. Analogicamente: o conceito "Driss Code" que está em evidência no momento, é um código de vestimenta que indica a maneira mais adequada para se vestir em determinada ocasião. Em voga, em uniformização. Ai que está: muita empresa monta SUA MVV em cima de Modismos mais adequados no momento como se fosse roupa de ocasião, mas não remete em si o pleno propósito. Assim, o IKIGAI de pessoas e organizações serão mais evidentes e mais invocados. A busca de um sentido será constante e o legado será o que mais se espera de uma relação.  Quanto maior a aderência dos valores pessoais aos propósitos organizacionais, maior engajamento. Ninguém se relaciona com quem não confia. Pouco importará nome de cargo bonito – e que se diga de passagem, virou até um dicionário paralelo, sem ligação alguma no Brasil, pelo menos, como CBO. Exemplo: analista de atração de talento (recrutados), gerente de Sucesso do Cliente (analista comercial) e tantos outros mais. O que importará é o seu Ikigai.  Além disto, o prefixo “CO” estará presente; coexistir, cocriar, colaborar. Sem contar a economia, os modelos de negócios sociais crescerão e muito.

Essa neonormalidade foi uma situação imprevista, improvável, consideradas em filmes de ficção, e vivemos em tempo real, acelerada pela comunicação tecnológica e sem barreiras.  Se deixarmos de construir algo maior em cima, o ser humano perderá uma oportunidade nunca vivida e que não terá uma nova chance de construir algo maior e melhor. E por último, a leveza estará mais presente, porque o “ser” tornou-se mais importante que o “ter”, as organizações e pessoas que não presenciarem isso poderão ainda sobreviver, mesmo que a qualquer custo. Porém, o problema, é que a conta chegará. Eu pergunto: “Você estará disposto a pagar?”

Ele finaliza com a lembrança daqueles que contribuíram com a sua conquista. “Como por exemplo, na minha formatura de graduação; a primeira oportunidade de lecionar quando assumi como primo de lobinho e monitor de escoteiro, a primeira vez que estivemos e estamos entre as melhores empresas para trabalhar. E também, em 2019, quando ingressado na academia europeia de alta gestão, por ter lançado o primeiro livro em 2020, e ingressar como conselheiro.”

 


 [MC1]