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MARIA DE FÁTIMA MARCHEZONI

EMPRESARIADO

HIPISMO FORÇA LIVRE

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LONDRINA PR

“Adoro o hipismo porque gosto do contato com o cavalo, do contato com a natureza. Adoro por causa do desafio, do crescimento constante, do saber lidar com a derrota querendo superá-la,  pelo sabor da vitória.’. (Maria de Fátima Marchezoni)
 

 Fátima Marchezoni seguiu seu destino, a paixão por cavalos. Ainda menina, adorava cavalgar devido à origem dos avós maternos, que eram fazendeiros. “Minha paixão é antiga. Comecei a andar a cavalo com meu avô, junto em sua sela, e depois puxando meu cavalo pela rédea em outro cavalo. Depois, com ele, sozinha em outro cavalo e mais tarde com amigos. O hipismo iniciei aos 15 anos na Escola de Agronomia Luiz de Queiros em Piracicaba, interior de São Paulo. Os pais da minha mãe eram fazendeiros e meus avós paternos lidavam com usinas de açúcar”, recorda.

Fátima conta que a sua paixão por cavalos já se manifestava nos desenhos, nas miniaturas que colecionava, nos filmes que assistia. “Eu os desenhava de todas as pelagens. E  em todos os lugares que eu ficava sabendo que tinha cavalos, com certeza, estaria lá. Quando ia a fazendas com cavalos, podiam me dar os mais bravos ou os mais “baldosos”, ou simplesmente os de andaduras mais duras. Eu não me importava. O prazer de cavalgar era sempre o mesmo.”

Aos 15 anos, a empresária foi informada de uma Escola de Equitação e Hispismo montada em Piracicaba, onde morava. “Depois meus pais mudaram para uma cidade próxima (60 km), mas mandavam o motorista duas vezes por semana me levar para as aulas de piano, que eu amava muito também, e de equitação. Ou minha mãe me levava quando queria passear um pouco. A partir daí já sabia o que eu queria ser de fato: uma amazona”, diz.

Determinada e confiante, ela não perdia as competições. “Quando tinha competição e com receio de incomodar meus pais e de ser  impedida de ir, pegava um ônibus na cidade de Rafard, onde meu pai era diretor da Usina de Açúcar, às 5h30min e chegava em Piracicaba muito cedo. Não havia ônibus até Luiz de Queiros e eu andava 7 Km para a minha competição. Na volta sempre alguém me levava. Costumo dizer que as paixões exigem sacrifícios. Mas para quem alcança seu objetivo, não é sacrifício algum, é prazer”, completa Fátima.

Foi em 1985 que Fátima iniciou sua carreira, dentro da Sociedade Rural do Paraná,  onde era instrutora de apresentadoras de cavalos em leilões. Sua trajetória no hipismo deu-se a partir de 1986, na gestão do presidente Brasílio de Araújo Neto. “Mas como tínhamos que interromper as atividades um mês antes e durante as exposições Agropecuárias, meu então marido, Paulo Manuel, e seu pai, Comendador Manuel Alho da Silva, resolveram construir a Força Livre, que foi inaugurada em julho de 1988. Hoje a escola conta com 80 alunos”, diz.