“A paixão pela profissão, o amor ao próximo: razões da minha realização profissional.”

Luís Gonçalo Silvério é formado em Administração de Empresas pelo Instituto Superior de Ciências Aplicadas (ISCA), em Limeira (SP); em Teologia pelo Seminário Presbiteriano do Sul (SPS), em Campinas (SP), validado pela Faculdade Teológica Sul Americana (FTSA), em Londrina (PR); em Psicologia no Centro de Estudos Superiores de Londrina (antigo Cesulon, atualmente UniFil).  Tem especialização em Psicologia Clínica (CRP) e em Cuidado Pastoral e Aconselhamento. Nasceu em Tupã (SP), é casado com Jacira Rosa Tonello e pai de Raphael Tonello Silvério, 21 anos, e Daniel Tonello Silvério, 17 anos. “Cheguei a Londrina no final de janeiro de 1991, depois de ter morado em várias cidades, nas quais estudei e trabalhei. Aqui construí minha família, relacionamentos e atividades profissionais. Inicialmente, não houve uma escolha pela profissão de psicólogo. Cursar Psicologia se deu em razão da necessidade e das dificuldades que encontrava nas relações de ajuda desenvolvidas no atendimento pastoral, como conselheiro. O que eu buscava na Psicologia era uma ferramenta de suporte para ajudar pessoas, casais e famílias da comunidade de fé que se encontravam em conflito. Entretanto, durante o curso, o contato com professores que também exerciam a prática clínica e o despertar para novos projetos de vida levaram-me a atuar na psicologia clínica, ainda que em tempo parcial, pois dividia o tempo entre a pastoral, a docência em instituição teológica e o consultório”, relata. Atualmente possui seu próprio consultório localizado na Avenida Bandeirantes 901 - sala 602, onde faz atendimentos individuais e de casais.

Fascinado pela profissão, explica que os elementos de ajuda o motivam diariamente: o conhecimento teórico, o desenvolvimento da técnica psicoterápica e, especialmente, o vínculo terapêutico. “Ou seja, a possibilidade de verificar mais tarde os resultados de mudanças e transformações”, completa Luís Gonçalo, com 24 anos de profissão e que relembra que o desafio é a experiência da carreira. “O aprendizado da compaixão, vendo e acompanhando o sofrimento de alguém e procurando sempre ter uma conduta de acolhimento aquele que me procura e que coloca sua vida, suas experiências, alegres ou tristes, traumas, desencantos e frustrações diante de mim. Ao me colocar no lugar do outro e acolhê-lo em sua dor, aprendi a me ver como uma pessoa que está sujeita aos mesmos sofrimentos e lutas internas. Esta é a minha maior experiência.” Continua descrevendo um grande desafio: “É buscar fazer o melhor. Para isso é preciso investir na clínica psicológica, e isso não se refere necessariamente em dinheiro, mas em investimento de desejo, desenvolvimento e conhecimento teórico e técnico”.

 No texto, faz a sua homenagem: “Aos meus professores da época de formação. Todos foram importantes! Alguns, entretanto, me marcaram em razão de aspectos particulares e do momento da formação acadêmica. Também homenageio os colegas de profissão, muitos queridos, que me acompanham e com os quais desenvolvi profundas raízes de amizade. Seria injusto de minha parte citar algum nome”.