“Ser psicóloga me dá uma grande satisfação. É muito bom você ajudar alguém. Muitos pacientes chegam até mim deprimidos, não encontrando saída. Depois de um tempo eles relatam estar melhor. E eu fico com aquela sensação de dever cumprido. A psicologia ensina a você ter paciência, amor e dedicação.”

Ela tem as feições de uma menina. É neta de avós pioneiros e tradicionais londrinenses – Luiza e Pompeu Cardoso, Adahyr e Attílio Bisatto – e se tornou referência na área de psicologia. Juliana Bisatto Cardoso é formada pelo extinto Cesulon, atual Unifil, em 1998. Durante 3 anos fez estágio na Clínica das Palmeiras e, atendendo ao convite do médico Milton Ogawa, começou a trabalhar na gastroclínica, onde está até hoje, depois de quase 10 anos. “Eu comecei na clínica do Dr. Milton Ogawa (cirurgião bariátrico do aparelho digestivo e endoscopista)  em 1999. Vim indicada pelo Dr. Heber Odebrech Vargas e aqui permaneci até hoje. Aqui tenho meu próprio consultório e atendo todo tipo de pacientes, em especial, aqueles com transtornos alimentares, que é o maior foco da gastroclínica.  É uma área que me fascina, que me dá prazer em tratar e ajudar. Além da clínica, dou aula da disciplina “Psicologia Aplicada”  na Unopar. E tenho pós-graduação em psicologia organizacional e do trabalho na Universidade Estadual de Londrina e mestrado na PUC de São Paulo, em psicologia experimental”, conta Juliana que, ainda criança, sonhava em ser engenheira. “Prestei vestibular para  psicologia, influenciada pela minha mãe. Fiz meio que por acaso. Um acaso que deu certo, graças a Deus. Porque de imediato me apaixonei pela psicologia e hoje não me vejo fazendo outra coisa”, ressalta.

Entender o ser humano. É esse o objetivo da psicologia, o que, segundo Juliana, requer estudo e pesquisa. “E reciclagem. Um profissional tem que se reciclar em congressos, jornadas, livros, artigos. E a psicologia hoje está sendo mais  valorizada, respeitada.  Estou sempre presente no Congresso Brasileiro de Psicologia e Medicina Comportamental e posso afirmar que nossa área evoluiu muito. Temos boas faculdades de psicologia e excelentes professores”, reforça.  Juliana divide o dia a dia no consultório com as aulas que ministra e com o trabalho assistencial que  exerce no Ame – Associação Mãos Estendidas. “Na creche eu atendo as crianças e na universidade atendo os jovens. Eu adoro estar em contato com pessoas distintas, porque também estou aprendendo com elas. O psicólogo tem que ter paciência e dedicação. E isso se consegue na prática, no dia a dia”, conclui.

As horas vagas são dedicadas ao bem estar. “Gosto de atividade física, de andar de bicicleta e de correr. E não dispenso um cineminha com os amigos. E de estar com a minha família, que é numerosa. Somos em cinco irmãos: eu, Marcelo, Fernanda, Marcos e Maurício. Além dos meus pais, Amarilis e Caique,  sobrinhos, cunhadas e cunhado”, finaliza.