"A vida é uma guerra, e somente os melhores sobrevivem".
Jonas Liasch Filho formou-se em Direito, pela Universidade Estadual de Londrina, em 1988, é Mestre em Geografia, Meio Ambiente e Desenvolvimento, também pela UEL, em 2005. Ele é londrinense, atua no Aeroclube desde 1994 e na Unopar, desde 2000. Relata sua história. “"Eu era bancário da Caixa Econômica Federal, e não optei pela profissão de professor, fui convidado a trabalhar, tanto no Aeroclube de Londrina quanto na Unopar. Vi-me bem sucedido e acabei deixando a Caixa Econômica, mudei de profissão. Tenho uma esposa, que não mora comigo, moramos em casas separadas, mas mantemos um relacionamento sério há muitos anos. O nome dela é Sônia Maria da Silva Liasch. Tenho duas filhas do meu primeiro casamento, Kelly Mayumi Tatibana Liasch, de 36 anos de idade, e Jacqueline Midori Tatibana Liasch, de 31 anos. Também tenho duas netas, de 11 e de 13 anos”.
Relata suas experiências marcantes, como coordenador de curso na Unopar, no curso de Ciências Aeronáuticas, e como Presidente do Aeroclube de Londrina. “Ambas foram igualmente desafiantes, pois foram em épocas de crises, mas por fim houve vitória”. Jonas fez vários cursos na área de aviação, como os cursos de Piloto Privado, Piloto Comercial, Mecânico de Manutenção Aeronáutica, Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional, e vários outros relacionados à segurança de voo. Pretende concluir um projeto prático na área da aviação e talvez construir uma aeronave experimental. A cada trabalho concluído diz ter “um sentimento do dever cumprido, e um certo alívio. Novos desafios vêm a seguir, e não dá tempo de ficar comemorando”.
No texto faz algumas homenagens: “Quero citar os nomes do Professor Marco Antônio Laffranchi e da sua esposa Elizabeth Bueno Laffranchi, assim como o Dr. Ivan Giacomo Piza, que foram muito importantes na minha profissão. Também quero citar todos os meus professores e instrutores do Aeroclube de Londrina, em especial aos comandantes Nelson Console Junior e Maurício Fernandes Lolata”.
Aposentado, mas ainda dando algumas aulas, especialmente na Graduação e Pós Graduação da Unopar, hoje afirma ter uma carga de trabalho menor e dispõe de mais tempo para a família e afazeres. Gosta de ler e escrever. Mantem alguns blogs de aviação e história, gosta de viajar e de ouvir músicas pop, rock, ou antigas. Entre os simpósios que já participou, relembra de um, em especial: Segurança de Voo nos Cursos de Formação, na Unifa - Universidade da Força Aérea, no Rio de Janeiro. Eu fui um dos palestrantes, e tinha pelo menos uns 20 Brigadeiros, o posto mais alto da Aeronáutica, na plateia, além de alguns presidentes de companhias aéreas e de alguns políticos importantes da época. Foi um senhor desafio, felizmente vencido com sucesso”.
“Trabalho no Aeroclube de Londrina e na Unopar, não atuei como professor em nenhuma outra instituição, salvo cursos de pequena duração”.
Quanto ao futuro profissional revela estar preocupado, “pois o ensino presencial parece estar ficando obsoleto, suplantado pelo ensino a distância. Mas, acho que nunca vão prescindir totalmente dos professores, sob pena de perda drástica da qualidade do ensino”. E conclui enfatizando uma lembrança da qual se emociona: “Um fato marcante na minha carreira foi fazer o curso de Ciências Aeronáuticas da Unopar e obter avaliação máxima no reconhecimento pelo MEC, em abril de 2005. Valeu a pena todo o esforço e o tempo gasto para isso”.
Uma frase de uma notícia jornalística que o deixaria feliz? “Sem dúvida: “A criminalidade no Brasil cai 90 por cento”.