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CLEIDE POÇAS

ESTÉTICA

CENTRO DE ESTÉTICA CLEIDE POÇAS

REDES SOCIAIS

Localização

LONDRINA PR

“Na minha clínica tenho a benção de Deus. Sempre foi assim, desde o comecinho, num local simples em Sertanópolis. Tudo o que conquistei foi com muita dedicação e determinação.”

 

Ela sempre gostou de atender as pessoas. O pai, que tinha uma mercearia em Sertanópolis, colocava a filha Maria Cleide para ajudá-lo e assim ganhar experiência. Os anos foram passando e o gosto pelo comércio crescendo.

O primeiro vôo solo de Cleide foi vendendo roupa. Começou timidamente, mas como conhecia muita gente na cidade logo se tornou referência. “Quando alguém queria alguma coisa diferente falava comigo e eu providenciava”, conta. Do bom relacionamento que tinha com as clientes veio a idéia de vender também produtos de uma linha de cosméticos. “Convidava as amigas para irem à minha casa, fazia chá e pipoca, e aproveitava para fazer demonstrações dos tratamentos de beleza”, diz.

A experiência inicial com os cuidados da pele fez com que Cleide descobrisse sua vocação. Incentivada por uma amiga, se matriculou em um curso profissionalizante em Londrina. “Era curiosa, queria aprender sobre estética. Tinha o jeito, a boa vontade, mas não tinha a técnica. Fazia tudo na intuição e lendo tudo que me caía nas mãos. Foi quando resolvi me profissionalizar”, conta a esteticista.

Viajava três vezes por semana para assistir as aulas, sempre com a filha Fernanda a tiracolo, na época, com oito anos de idade.

Hoje, ela conta com uma relação grande de clientes fiéis. “Participo de quase todos os congressos da área e procuro me reciclar. A estética, assim como a cosmetologia, evolui todos os anos. Surgem aparelhos novos, procedimentos modernos, técnicas fantásticas. Impossível ficar parada”, comenta ela, que mais tarde fez faculdade de estética e imagem pessoal na Unopar.

A trajetória de Cleide ganhou reconhecimento profissional em 2008, quando foi homenageada durante o 16º Congresso Científico Internacional de Estética realizado no Anhembi, em São Paulo e que teve como presidente de honra o cirurgião plástico Ivo Pitanguy. “Fiquei muito honrada em receber essa homenagem. Participo desse evento desde a sua segunda edição. É sem dúvida um dos mais completos e importantes do setor.”

Em 2001 a esteticista já havia sido homenageada no evento “Mãos de Ouro”, realizado no Buffet Serra, em São Paulo. “E agora estou plenamente realizada em poder participar do livro ‘Profissionais 2008’”, revela.

Ela relembra a primeira clínica montada em Sertanópolis. “Foi lá que fiz meu nome e conquistei clientela. Tudo no início é difícil até você ganhar credibilidade”, diz a esteticista. O apoio dos mais próximos, como as irmãs Vera e Lucilene, foi essencial para o crescimento do negócio. “Minha amiga e cliente Maria Clarice, que já conhecia meu trabalho, me incentivou a atender também em Londrina alguns dias da semana. Eu vinha de ônibus ou de  carona com amigas. Com chuva ou sol, nunca me faltou determinação, porque sempre usei minha fé em Deus para superar as dificuldades. A estética é minha vida”, afirma.

Foi uma época de muito esforço e aprendizado, que rende frutos profissionais até hoje. “Até meu marido, que não me apoiava no inicio, achando que eu não deveria deixar as crianças e a casa, passou a me apoiar e hoje é um de meus maiores incentivadores”, relembra.

Atualmente, Cleide reside em Londrina e se diz realizada com o trabalho em sua clínica, na rua deputado Fernando Ferrari. Continua, no entanto, atendendo as clientes de Sertanópolis, onde tudo começou. “Elas são uma bênção para mim, pessoas muito queridas.”

Conciliar tantas atividades, como os atendimentos e os cursos ministrados na clínica, só é possível porque ela conta com a ajuda preciosa de sua filha Fernanda, seu braço direito. “Ela é quem administra a empresa, e também tem suas clientes. Sem ela não teria a chance de me reciclar, viajar, fazer cursos, participar dos congressos”, diz.

Casada com Irineu Luiz Poças, Maria Cleide é avó de dois netos, filhos de Jower e da nora Patrícia. Priscilla, a filha do meio, mora nos Estados Unidos, onde exerce a mesma profissão da mãe. “Sempre trocamos informações e ela me apresenta novidades, produtos que ainda não chegaram no Brasil, além de técnicas e procedimentos.”
Os finais de semana são dedicados aos filhos, marido e netos na chácara da família. “É quando mato as saudades, vejo meus netinhos Caio e Maria Eduarda, os amores da minha vida”, conclui.