“Ser fisioterapeuta é ter duas mãos e um coração entre elas.”

A londrinense Claudia Kauan Meneses é formada em Fisioterapia, 1993, na Universidade Estadual de Londrina, divorciada, mãe de três filhos; Pedro Luiz Meneses Castello, João Victor Meneses Castello e Maria Clara Meneses Castello. “Quando optei por ser fisioterapeuta, na verdade não tinha ideia da magnitude dessa profissão, não conhecia ninguém que já tivesse trabalhado na área, mas a ideia de reabilitar, encantou-me. Com o passar do tempo fui descobrindo o fascínio de contribuir com o próximo, porque melhorar a qualidade de vida de uma pessoa é uma sensação maravilhosa. Trabalho na mesma área (neuropediatria) há 27 anos. E posso descrever uma das maiores experiências, que foi implantar o método que trabalho atualmente (Pediasuit) em Londrina. Foi uma repercussão grande, envolvendo a mídia, pois é algo extremamente inovador. Também creio que desafios acontecem diariamente em cada criança que atendo. Sou desafiada a dar maior autonomia e independência, contribuindo no desenvolvimento daquela pessoa”, ressalta a fisioterapeuta que tem como objetivo profissional atender melhor cada vez mais, investindo em capacitação e adequações na clínica.

O agradecimento é para o ILECE, segundo Cláudia, a instituição que apostou na sua capacidade. “E me ajudou a implantar tratamento em Londrina, agradeço também ao meu noivo Alípio Bernardo, que me incentivou a ter meu próprio espaço.” Claudia Kauan Meneses tem especialização em Educação Especial e Saúde Pública, concilia harmoniosamente o trabalho e a família. “Atualmente as crianças estão crescidas (19, 17, 14 anos), está tudo mais fácil. Eles me ajudam bastante, dividimos as tarefas e o meu filho do meio (João) trabalha comigo, no administrativo”. Seu maior desejo sempre foi fazer a diferença na vida das pessoas, e hoje tem seu espaço na Pediaclin- centro de reabilitação neurológica, situada na Avenida Santos Dumont 322, Bairro Aeroporto, Londrina.

Como lazer cita viagens e reuniões familiares, participa de congressos relacionados a neuropediatria, congressos da AACD. “Acredito que a minha profissão esteja ganhando força e reconhecimento. Vejo um futuro promissor para a profissão de fisioterapeuta. Cada vez mais as pessoas conhecem e percebem a importância. Desde que comecei a trabalhar com crianças, a minha visão da vida mudou, aprende-se a minimizar certas coisas que pareciam muito importantes, ser fisioterapeuta me transformou de uma certa forma, fez-me perceber o quanto sou feliz por fazer parte da reabilitação das pessoas”, revela.

E conclui com a lembrança: “meu primeiro emprego foi no APAE de Londrina. Naquela ocasião, recém saída da faculdade, uma amiga ocupava o cargo de diretora e pediu para mandar o meu currículo. Enviei e logo fui chamada para entrevista. Confesso que toda aquela realidade me assustou um pouco, e naquele dia, consagrei a Deus a minha profissão. Pedi pra Ele que, se fosse da vontade Dele, que me usasse como seu instrumento, e Ele fez, aliás, Ele faz até hoje. E só posso agradecer a Deus por tudo que me deu até aqui. Sei o significado de cada toque, de cada palavra e de cada olhar dos meus pacientes. E sei também que acrescento muito na vida de cada um”.