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CARLOS ROBERTO SCALASSARA

ADVOCACIA

ADVOCACIA SCALASSARA & ASSOCIADOS

REDES SOCIAIS

Localização

LONDRINA - PR

“Em essência, advogar é defender a justiça. A vida do advogado é defender teses.”

 Carlos Roberto Scalassara concluiu o curso de Direito no segundo semestre de 1984, na Universidade Estadual de Londrina, nasceu em Mandaguaçu/PR, casado com Maria Rosimeiri Soares Scalassara, pai de Luara Soares Scalassara, Artur Soares Scalassara, Lorena Soares Scalassara e Íris Soares Scalassara. Chegou em Londrina em 1979. “Tinha sede de conhecimento. Minha mãe, que morava no sítio, sempre dizia que o maior sonho dela seria ter estudado. Esse sonho acabou por estimular todos os cinco filhos a estudarem e cursarem a faculdade de Direito. O que mais me fascina na advocacia é o enorme potencial que ela tem de resgatar o Direito e realizar justiça”, diz Carlos Roberto, que atua na profissão há 35 anos.
Para ele, vários desafios foram importantes na trajetória, mas recorda quando teve a mão quebrada ao socar a tribuna, enquanto fazia uma sustentação oral num Tribunal. “Mas a cada trabalho realizado e cumprido, tenho o sentimento de missão cumprida e meu objetivo é perseverar na defesa de vida digna, em militância contínua, por entender que essa é a missão de todas pessoas”, ressalta o advogado que é mestre em Direito, Estado e Cidadania. Rende homenagem aos pais e revela que “os méritos que tenho são filhos dos méritos deles.”

Conciliar profissão e trabalho para o profissional não é uma tarefa difícil porque ele e a esposa trabalham juntos. Ele é o titular no escritório, ela, a administradora. Os filhos mais velhos Luara e Artur, também advogados, integram a equipe do escritório. A terceira filha, também casada, mora fora do País, e a caçula, estudante de Administração, participa do escritório. Para Carlos Roberto a relação de todos é muito boa e a convivência dentro e fora do escritório, bem resolvida. A empresa Advocacia Scalassara e Associados fica na Avenida Higienópolis, 32, 16º andar, em Londrina. 

Seu maior desejo ao optar pela advocacia, “foi poder integrar minha militância política em defesa de vida digna para todos, ao meu trabalho”, ressalta.   O lazer se resume aos encontros da família e seu hobby é apreciar a natureza. “Gosto muito de viajar, ler, escutar música, assistir filmes, de esportes e, ultimamente, tenho praticado a caminhada.”  Sobre sua participação em congressos, comenta que julga indispensável eventos técnicos ou científicos com caráter de tribuna livre, em que alguma autoridade no assunto expõe a respeito por tempo razoável, seguindo-se manifestações de toda ordem, oral ou por escrito, com perguntas, críticas, manifestações de discordâncias etc., tudo sem censura. 

E sobre sua expectativa para o futuro da profissão, ressalta que a tendência é o mercado jurídico ser ocupado por grandes escritórios, em razão de estarem investindo em inteligência artificial. “E com isso, por meio de robôs, conseguindo altíssima produtividade, ainda que com pequeno número de advogados, pouco importando o local em que estejam sediados fisicamente, já que, com o avanço tecnológico, a sede que importa é a virtual”.

Como profissional revela que a reflexão é o que mais lhe acrescenta.  “A meu ver, o ponto de partida de todo bom trabalho jurídico passa, inicialmente, pela leitura das normas supostamente aplicáveis ao caso, seguindo-se reflexão pessoal, para só depois ler o entendimento de autores e julgadores. E, sendo assim, a advocacia me ensina a refletir e a criar, fatores que me motivam muito, não só para iniciativas no âmbito da advocacia, mas também para ações junto à sociedade”, conclui.

Finaliza, lembrando um momento importante da vida. “Deslocava-me a pé do escritório, a caminho de casa para almoçar, quando vi um rapaz chorando, sentado na sarjeta. Perguntei-lhe o que havia acontecido e ele me respondeu que a mulher dele havia "ganhado nenê" e estava com alta no hospital, aguardando-o. Só que as “latinhas” na casa dele estavam todas vazias e ele não sabia o que fazer. Foi então que saquei o talão de cheques e passei uma importância significativa para ele, dando-a como perdida. Tempos depois, talvez uns três meses, esse rapaz passou no meu escritório e pagou a importância tomada. Isso me emocionou e ainda me emociona.”