“Seriedade, competência e honestidade.”
Graduada em Direito no ano de 1999 pela Universidade Estadual de Londrina, com Especialização em Direito Empresarial pela mesma Universidade, Ana Paula Delgado de Souza Barroso nasceu em Mandaguaçu/PR, é casada com o advogado Elton Alaver Barroso. O casal tem três filhos: Leonardo, Eduardo e Bernardo. “Cheguei em Londrina em 1995 para cursar Direito e iniciar estagio em renomado escritório de advocacia. Eu sempre gostei de escrever e meus pais me incentivaram a estudar e a nunca desistir dos objetivos. Optei por Direito porque achei que conseguiria me expressar bem. Sempre fui muito comunicativa, mas também porque queria fazer a diferença na vida das pessoas, ajudando-as com seus problemas. Atuo efetivamente desde que me formei (1999), e a partir de 2000 com a minha OAB, mas já tinha meus clientes, ainda estagiária, desde de 1998”, relata.
Conta sua maior experiência e o seu maior desafio: “quando fui ao STJ conversar com Ministro responsável por decidir a questão jurídica que envolvia milhares de clientes e poder participar do processo que levaria aquele julgamento. Aquilo mostrou a relevância do trabalho desenvolvido por nós, advogados. O maior desafio é buscar a Justiça no Direito, é batalhar incansavelmente contra decisões desfavoráveis até chegar o dia em que suas ideias e teses sejam acolhidas pelos Tribunais. Sem dúvida, a minha maior satisfação é trazer o resultado positivo ao cliente e vê-lo satisfeito”, ressalta a advogada que está com a sede própria no Edifício Atsushi Tower 13° andar - salas 1304 a 1306, na Av. Madre Leônia Milito 1500 - Gleba Palhano, em Londrina. A profissional também pretende ampliar o atendimento para empresas no ramo de transporte de cargas, construção civil e redes odontológicas, transmitindo a experiência nessa área. Ana Paula tem especialização em Direito Empresarial.
No texto faz questão de render homenagem à uma pessoa muito especial. “Eu gostaria de homenagear uma mulher forte e batalhadora: minha mãe! Ela teve um filho que contraiu meningite ainda bebê e ficou com sequelas, hoje com 48 anos, é uma criança especial e não foi nada fácil cuidar do meu irmão especial, de mim e do caçula, trabalhar e administrar a casa. Meu pai era caminhoneiro e ela sempre ficava sozinha com os filhos durante a semana toda, mas nunca deixou de nos incentivar a estudar e buscar melhores condições de vida, então eu realmente a admiro muito.”
Conciliar trabalho, casa, família trata-se de uma maratona bem administrada por Ana Paula. Ela revela que o importante é a qualidade do tempo e não a quantidade. Sempre buscou fazer as atividades diárias com qualidade. “O tempo em que eu estava no trabalho, minha dedicação era total. E quando chegava em casa, minha atenção era exclusiva aos filhos. Nunca me senti culpada por trabalhar muito ou por deixá-los na escola em tempo integral quando eram pequenos.”
Ao escolher pela carreira do Direito, a advogada diz que vislumbrou o desejo de fazer justiça, tornar-se independente e obter sucesso profissional. “Nunca me conformei em permanecer no lugar comum, sempre busquei evoluir e sabia que somente através dos estudos eu alcançaria uma vida financeira estável”, reforça.
Quanto ao lazer, afirma que se resume em ficar com as crianças em casa, cozinhar, assistir filmes e reunir os amigos para um churrasco. O hobby é ler romances, jogar beach tenis e viajar pelo mundo. Acredita que a pandemia mostrou que o trabalho remoto é muito produtivo e que a forma de se relacionar com as pessoas à distância pode poupar tempo e dinheiro, “como nas audiências de conciliação virtuais.” Revela que um bom profissional deve ser instrumento de conciliação das partes, buscar a paz nas relações comerciais e civis. “Quando consigo isso, quando recebo um elogio da parte contrária no sentido de que eu ajudei a chegar num consenso, fico satisfeita”, conclui.
Entre as recordações profissionais que a emociona está uma audiência que fez logo no começo da sua carreira: “a pedido de um advogado amigo que não poderia comparecer com o cliente dele. Cheguei, apresentei-me e entrei na sala de audiência. A parte contrária deve ter imaginado que por eu ser mulher, com 23 anos e bonita, seria frágil e facilmente intimidada. E então passou a agredir verbalmente o “meu” cliente, aquele que eu tinha acabado de conhecer. Foi aí que eu bati a mão na mesa com força, levantei-me e apontei o dedo em riste bem na cara do advogado e exigi respeito (risos). A cara dele foi impagável! Quando o Juiz entrou na sala, estava tudo em perfeita ordem e as partes conversavam civilizadamente. O cliente ficou tão feliz que depois me encaminhou um presente: um champanhe, meus honorários”.