A designer de joias e empresária Ana Carolina Solci tem Gestão de Empresas e é bacharel em Marketing no Ismai, em Maia, Portugal, e Ourivesaria e Joalheria no Cindor, em Gondomar, Portugal. Ela é londrinense e tem uma filha, Nicole Solci. Conta que a sua paixão era a faculdade de Direito, mas acabou seguindo outra carreira e foi assertiva. “Quando estamos com pressa, optamos por algo mais simples (risos), mas no final acabou sendo ótimo, porque tenho prazer no que faço e ajudou a gerir os negócios de forma mais sábia. O design veio por prazer e a necessidade de se especializar, um hobby que se tornou profissão. Acabou que as duas formações se complementaram. E lá se vão 15 anos”, enfatiza a empresária.

Ana Carolina teve oito lojas fora do Brasil, e as portas foram se abrindo para participações importantes no Portugal Fashion, surgiram parcerias para desenhar acessórios para grandes nomes da moda internacional, como Cavalli Kids, Armani, entre outros. Ela é a única designer convidada para participar da festa do Fashion TV com uma coleção exclusiva. “E com o desafio de fazer uma coleção inteira em dois dias! Contei com a ajuda da minha filha, foi um momento muito especial. Todas as peças dos meus desfiles eram vendidas antes mesmo de saírem da passarela, sempre uma loucura. Mas tudo isso sempre proporcionou um alívio e uma satisfação de dever cumprido”, conta a designer.

Aprendendo tudo na base do esforço, na teimosia e curiosidade, Ana Carolina viajou para outros países, conhecendo culturas que serviram de inspiração para criações. “Sempre digo que o céu é o limite, gosto de ter rodinhas nos pés e asas. Gosto de desafio e de ser testada. A Ásia foi uma escola para mim, conheci grandes empresários, homens e mulheres poderosos, não somente nos negócios, mas na determinação com que trabalham. Sou grata a Deus pela minha inspiração, pela minha família e pelo meu noivo, que são meus alicerces e estão sempre presentes. Meus hobbies são viajar e a leitura.”

E finaliza: “Como empresária, devido a nossa instabilidade política e econômica, é muito difícil traçar cenários futuros, mas também acredito que, quando o empresário não faz nada, ele torna-se um reclamão. Então eu busco ser otimista, reinvento-me e aposto que dias melhores virão. O que eu tenho a meu favor? A minha inspiração. E é nela que acredito”.